Ela era única. Ninguém tinha os mesmos cabelos loiros, ninguém dizia as mesmas palavras, ninguém carregava tanto a maquiagem preta nos olhos e ninguém usava roupas iguais as dela. Ela era ela. Nada de rosa, só preto por favor.
Ela bebia vodka pura e odiava cerveja. Seu whisky era doze anos e não tinha nada que pudesse amenizar o ardor do álcool na garganta.
Seus pais também eram únicos, ninguém gritava como eles quando viam a filha chegar às 6 da manhã.
Menina única, sonhos únicos, caminhos vários.
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